Dobrindt pede um rumo mais difícil: cimeira sobre migração no Zugspitze!
O Ministro Federal do Interior, Dobrindt, enfatiza a responsabilidade da Alemanha na UE na política de migração no Zugspitze em 18 de julho de 2025.

Dobrindt pede um rumo mais difícil: cimeira sobre migração no Zugspitze!
Hoje, 18 de julho de 2025, uma importante cimeira sobre migração sob a liderança do Ministro Federal do Interior Alexander Dobrindt (CSU) reuniu-se no Zugspitze, a montanha mais alta da Alemanha. Os países participantes – incluindo a Alemanha, a França, a Polónia, a Dinamarca, a República Checa e a Áustria – enfrentam o desafio de realinhar a política de migração na Europa. O objectivo é reduzir significativamente a migração ilegal e criar normas uniformes destinadas a reduzir a pressão sobre os sistemas nacionais. notícias diárias relata que Dobrindt enfatizou a unidade, a dureza e a velocidade na política de migração na sua conferência de imprensa.
Dobrindt anunciou que a Alemanha estava pronta para assumir a responsabilidade na UE e seguir em frente. Um ponto central da sua declaração foi o foco em deportações consistentes, inclusive para países em crise como a Síria e o Afeganistão. Ao mesmo tempo, querem concentrar-se mais nos ataques de gangues criminosas de contrabando e restringir o fluxo de dinheiro dessas redes. Outro objetivo é melhorar a proteção das fronteiras externas da UE, para que os requerentes de asilo rejeitados possam regressar mais facilmente. Dobrindt também apelou à expansão massiva da agência de protecção das fronteiras da UE, Frontex, a fim de reforçar as capacidades operacionais na gestão das fronteiras, como também relata a ZDF.
Cooperação europeia e retornos assimétricos
Um ponto que Dobrindt destacou particularmente é a necessidade de uma melhor coordenação entre os parceiros europeus. O Comissário da Migração da UE, Magnus Brunner, apoiou esta preocupação e manifestou-se a favor de procedimentos de asilo mais rápidos e de uma linha mais dura contra as entradas ilegais. A reforma da diretiva relativa ao regresso, proposta na primavera de 2025, pretende acelerar o regresso de pessoas sem estatuto de proteção. O Parlamento da UE já tinha aprovado um novo procedimento de fronteira para decisões de asilo em abril de 2024, que visa agilizar os requisitos para os requerentes de asilo e o retorno dos pedidos rejeitados, explica. Parlamento da UE.
Mas nem todas as vozes são positivas. Críticos como a representante dos refugiados Natalie Pawlik (SPD) apelam à modernização e integração em vez de maior isolamento. As organizações religiosas alertam para os efeitos das medidas mais rigorosas e fazem campanha por vias de acesso legais para os refugiados. Neste contexto, a eliminação da ligação às deportações é considerada crítica, pois pode significar que mais pessoas podem ser deportadas para países terceiros sem apoio.
Números atuais de asilo e reações nacionais
A situação no mercado de asilo mostra que o número de pedidos de asilo na UE diminuiu globalmente. Em maio de 2025, foram registados cerca de 63.700 pedidos de asilo na UE, Noruega e Suíça, o que representa uma diminuição em relação ao ano anterior. Os números da Alemanha caíram de 18.800 em Maio de 2024 para apenas 9.900 em Maio de 2025. Nesta evolução, as opiniões sobre as medidas também devem ser ponderadas. A Polónia e outros países alertam para novas rotas de contrabando que poderão desenvolver-se através do Báltico para contornar os controlos europeus mais rigorosos.
Em resumo, pode dizer-se que a cimeira sobre migração no Zugspitze fornece uma direcção clara para a futura política de asilo na Europa, que é, no entanto, acompanhada por vozes críticas e por um público preocupado. Resta saber se as medidas pretendidas terão sucesso.