A nova lei de Brandemburgo: associações ambientalistas na defensiva!

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Brandenburg está a planear uma lei para restringir o direito de ação das associações ambientalistas, a fim de reduzir a burocracia. Críticas de conservacionistas.

Brandenburg plant Gesetz zur Einschränkung von Klagerechten für Umweltverbände, um Bürokratie abzubauen. Kritik von Naturschützern.
Brandenburg está a planear uma lei para restringir o direito de ação das associações ambientalistas, a fim de reduzir a burocracia. Críticas de conservacionistas.

A nova lei de Brandemburgo: associações ambientalistas na defensiva!

Em Brandeburgo, estamos actualmente a trabalhar arduamente numa nova lei que restringirá os direitos legais das associações ambientais. O objetivo desta medida é reduzir a burocracia, uma iniciativa que encontrou amplo apoio no parlamento estadual. Todos os grupos parlamentares, incluindo a coligação do SPD e do BSW, concordam que as alterações devem ser feitas para uniformizar os regulamentos actuais e acelerar os processos de aprovação. Mas embora os políticos considerem estas medidas necessárias, as associações ambientalistas, especialmente a NABU, mostram grande preocupação com as possíveis consequências para a conservação da natureza.

A Ministra do Meio Ambiente, Hanka Mittelstädt, enfatiza que as mudanças na lei representam um retorno aos requisitos da Lei Federal de Conservação da Natureza e que apenas a lei federal deve ser relevante para os direitos legais. Os direitos legais adicionais que existem atualmente em Brandemburgo seriam abolidos. Esta aproximação da legislação estadual às regulamentações federais é descrita pela coalizão como indispensável para reduzir a carga administrativa e ao mesmo tempo aumentar a eficiência. No entanto, as associações ambientalistas alertam para a perda dos direitos de participação central. Por exemplo, a presidente estadual do BUND Brandenburg, Franziska Sperfeld, expressou preocupação com a ameaça aos direitos democráticos na conservação ambiental e da natureza.

Propostas legislativas e vozes críticas

A proposta de lei, que já foi aprovada numa comissão especial para desburocratizar, estipula que as associações de conservação da natureza deixarão de ter o direito de participar em projetos de construção com pouco impacto na natureza e na paisagem. Esta medida foi alvo de críticas consideráveis. As cerca de 4.000 pessoas que apoiam a petição BUND e NABU temem que esta ponha em perigo a protecção do ambiente e da natureza em Brandemburgo. A oposição, representada pela AfD e pela CDU, vê o projeto de lei como um passo necessário para desburocratizar e acelerar o processo de aprovação.

Outro ponto que surge repetidamente nas discussões é a afirmação de que estruturas administrativas ineficientes são responsáveis ​​por longos processos de aprovação, e não pelos direitos legais existentes. No debate político, representantes de associações ambientalistas apontam que a redução dos direitos legais não é a solução para os problemas da administração ambiental. Pontos relevantes como a isenção de aprovação para empreendimentos na periferia da cidade até 300 metros em áreas protegidas e a falta de aprovação para sistemas fotovoltaicos agrícolas em áreas de proteção paisagística também encontraram lugar de crítica.

O contexto das ações ambientais

A pressão sobre a política ambiental está a aumentar. O Tribunal Constitucional Federal enfatizou a justiça intergeracional para uma maior proteção climática. Dados esses desafios, as ações judiciais ambientais estão se tornando cada vez mais importantes. Estas ações judiciais procuram responsabilizar governos e empresas pela aplicação de leis que protegem o ambiente. O Oeko-Institut lida intensamente com o quadro jurídico para ações judiciais ambientais e examina a sua importância para a proteção climática e ambiental a nível nacional e internacional. A necessidade de proteger os direitos das associações ambientais poderá, portanto, também ser crucial no contexto das próximas alterações legais.

Globalmente, pode dizer-se que a lei planeada em Brandeburgo poderia não só reduzir os obstáculos burocráticos, mas também colocar à prova os direitos fundamentais na conservação do ambiente e da natureza. A disputa sobre os direitos das associações ambientalistas de processar continuará a moldar o cenário político em Brandemburgo e, ao mesmo tempo, a influenciar a opinião pública sobre a protecção dos habitats naturais. Enquanto alguns se concentram na eficiência e na redução da burocracia, outros lutam para manter a sua voz e um ambiente intacto.

A evolução actual continuará, portanto, a ser acompanhada de perto, tanto pelos actores políticos como pelos cidadãos preocupados e empenhados em proteger o seu ambiente.

relatórios rbb24, n-tv informada, e Öko-Institut iluminado os aspectos complexos que rodeiam as mudanças planeadas em Brandemburgo.