Leipzig em crise: ocupações mostram grave escassez de habitação!

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Em Leipzig houve novamente ocupações de casas, que foram encerradas pela polícia. Os motivos são a falta de espaço habitacional e imóveis vagos.

In Leipzig kam es erneut zu Hausbesetzungen, die von der Polizei beendet wurden. Gründe sind der Wohnraummangel und leerstehende Immobilien.
Em Leipzig houve novamente ocupações de casas, que foram encerradas pela polícia. Os motivos são a falta de espaço habitacional e imóveis vagos.

Leipzig em crise: ocupações mostram grave escassez de habitação!

As coisas estão esquentando em Leipzig à medida que a cidade é mais uma vez confrontada com a questão da ocupação. Na noite de quarta-feira, a polícia saiu para acabar com uma ocupação na Einertstrasse. Por volta das 20h35, a polícia encontrou quatro pessoas no prédio. Eles agora têm que esperar acusações de invasão. Ainda não há informações sobre a idade e o sexo dos ocupantes, mas o grupo “Leipzig Occupy” já reconheceu o incidente por email.

O prédio ocupado está vazio há quase 15 anos. Curiosamente, parece ser usado como endereço de uma empresa de fachada, o que levanta a questão de por que tal propriedade não é disponibilizada ao público. O contato com o proprietário ainda não foi estabelecido. Os membros do grupo gostariam que pessoas e clubes deslocados no bairro se mudassem para a casa. No entanto, tanto a cidade como o proprietário estão dispostos a negociar e resta saber como isso irá continuar.

Vacância e falta de espaço vital – um problema urgente

Esta ocupação não é o único incidente em Leipzig. Na sexta-feira, 10 de outubro, outras casas da cidade foram ocupadas, inclusive na Lützner Straße 99 e na Julius-Krause-Straße 8. O grupo Abeta também já apresentou conceitos de uso aqui. Porém, como já mencionado, essas ocupações também foram encerradas pela polícia. A vereadora Juliane Nagel (Die Linke) esteve pessoalmente no local em duas das ações e expressou preocupação com a grave falta de habitação a preços acessíveis e de espaços para fins de bem-estar público.

Como mostra um relatório recente, mais de um milhão de apartamentos estão vazios na Alemanha. Isto não tem apenas a ver com indivíduos, mas também com problemas sistêmicos. Relações de propriedade complicadas e riscos económicos são muitas vezes a razão pela qual as propriedades vagas não são utilizadas. Os obstáculos burocráticos e os procedimentos de aprovação morosos também desempenham um papel. As regiões economicamente fortes têm muitas vezes até vagas especulativas, enquanto nas zonas rurais a mudança demográfica conduz tanto à criação de vagas como ao declínio dos centros das cidades.

Demandas e soluções

As críticas ao atual tratamento das vagas são claras. Nagel queixa-se de que a abordagem do Estado é muitas vezes complicada e que a punição por apropriação indébita se concentra principalmente em apartamentos de férias. Apela-se também a que a propriedade seja obrigada a resolver tais problemas e a implementar uma proibição mais rigorosa da apropriação indevida. Os requisitos de modernização e reparação também estão na lista de desejos de muitos cidadãos.

As ocupações não pretendem apenas dar exemplo, mas também promover a descriminalização desta prática – especialmente vagas de longa duração com conceitos orientados para o bem comum. Poderia fazer sentido criar um registo de vagas a nível nacional para criar transparência e apoiar medidas de reactivação.

A situação em Leipzig reflecte a questão urgente: como podemos lidar com as vagas enquanto, ao mesmo tempo, a escassez de espaço habitacional se torna cada vez mais perceptível? Um quadro jurídico definido, processos de aprovação acelerados e incentivos fiscais são considerados por muitos como necessários. E não apenas em Leipzig, mas em muitas cidades da Alemanha.

Continua a ser emocionante ver como a situação irá evoluir e se os responsáveis ​​estão preparados para mudar a situação. Definitivamente, não faltam ideias e envolvimento da comunidade.

MDR relata que...

Jornal da Internet de Leipzig explica que…

Portal de imprensa tratou isso…